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Teste de impairment: como fazer a avaliação de recuperabilidade de ativos?

Entenda como funciona o processo de avaliação da capacidade de recuperação dos ativos de uma empresa

Teste de impairment avalia se ativos mantêm sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para empresas, garantindo transparência nas demonstrações financeiras | Crédito: Freepik
Teste de impairment avalia se ativos mantêm sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para empresas, garantindo transparência nas demonstrações financeiras | Crédito: Freepik

Todos os dias, máquinas quebram ou ficam obsoletas com a chegada de novas. Nesse sentido, as empresas precisam garantir que seus ativos mantenham seu valor ao longo do tempo e, para isso, existe um procedimento conhecido como teste de impairment, que avalia a recuperabilidade dos ativos.


De acordo com as normas contábeis brasileiras (CPC 01) e internacionais (IAS 36), esse teste se tornou uma ferramenta fundamental para manter a transparência e a precisão das demonstrações financeiras das organizações. Por meio dele, é possível identificar se um ativo perdeu sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros.


O que é o teste de impairment?

O teste de impairment é uma análise técnica que verifica se o valor contábil de um ativo está registrado por um valor maior do que seu potencial de retorno econômico. Em outras palavras, esse teste determina se um bem perdeu valor em relação ao que está registrado na contabilidade.


Além disso, esse procedimento serve para avaliar a real capacidade de um ativo gerar benefícios econômicos para a empresa. Por exemplo, uma máquina pode estar registrada na contabilidade por R$ 100 mil, mas sua capacidade de gerar receitas pode ter diminuído para R$ 80 mil devido ao desgaste ou obsolescência.


A princípio, o teste deve ser realizado periodicamente, especialmente quando existem indicadores de que o ativo pode ter perdido valor. Isto é, quedas significativas no valor de mercado, mudanças tecnológicas ou alterações no ambiente econômico podem indicar a necessidade de realizar o teste.


Além disso, o teste de impairment se aplica tanto para ativos tangíveis (como equipamentos e imóveis) quanto para intangíveis (como marcas e patentes). Em virtude disso, cada tipo de ativo requer uma abordagem específica de avaliação.


Avaliação de recuperabilidade de ativos

Por outro lado, a recuperabilidade de ativos se refere à capacidade de um bem ou direito gerar retornos financeiros futuros para a empresa. De fato, essa análise considera o potencial do ativo em trazer benefícios econômicos através de seu uso ou venda.


Em outras palavras, a recuperabilidade avalia se o valor investido em um ativo pode ser recuperado ao longo do tempo. Por exemplo, uma empresa que investiu em um software precisa verificar se esse sistema ainda tem capacidade de gerar valor através de seu uso ou se seria mais vantajoso vendê-lo.


Assim como o teste de impairment, a análise de recuperabilidade é fundamental para manter a saúde financeira da empresa. A fim de que os demonstrativos contábeis reflitam a realidade, os ativos precisam estar registrados por valores que representem seu real potencial econômico.


Quando um ativo perde sua capacidade de recuperação, a empresa precisa reconhecer essa perda em sua contabilidade. Como resultado, isso garante que as demonstrações financeiras apresentem informações precisas para a tomada de decisões.


Como avaliar a recuperabilidade de ativos

Quando os indicadores de que o ativo pode ter perdido valor são percebidos, é a hora de realizar uma avaliação de recuperabilidade de ativos.


O primeiro passo é identificar quais ativos precisam passar pelo teste. Depois, é necessário determinar o valor recuperável do ativo. Este, é o maior valor entre o preço de venda líquido (quanto ele seria vendido) e o valor em uso (quanto ele ainda poderia gerar de capital para a empresa).


Com o valor recuperável em mãos, realiza-se a comparação com o valor registrado na contabilidade. Esta etapa é importante para determinar se existe necessidade de ajustes nos registros contábeis do ativo.


Caso o valor registrado seja maior que o recuperável, é necessário registrar a perda por impairment. Este registro garante que os demonstrativos financeiros reflitam com precisão a realidade econômica do ativo.


Se o valor registrado for menor ou igual ao valor recuperável, não há necessidade de ajustes contábeis. Isso indica que o ativo mantém sua capacidade de gerar benefícios econômicos conforme registrado, e sua representação nos demonstrativos financeiros está adequada.


O que fazer em casos de perda por impairment?

Em casos de perda por impairment, é preciso reconhecer imediatamente essa perda no resultado do exercício. Isso significa registrar a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável como uma despesa, impactando diretamente o lucro ou prejuízo do período.


Após o reconhecimento, é necessário ajustar o valor do ativo nos registros contábeis. O novo valor contábil será o valor recuperável determinado, e esse ajuste deve ser feito de forma sistemática. Além disso, a empresa deve recalcular a depreciação ou amortização do ativo com base no novo valor.


A empresa também deve divulgar informações específicas em suas demonstrações financeiras sobre a perda por impairment. Isso inclui os eventos que levaram à perda, o valor reconhecido e as metodologias utilizadas para determinar o valor recuperável.


Quem pode realizar o teste de impairment?

Todo o processo precisa ser minuciosamente documentado para garantir a transparência e rastreabilidade.

E nada melhor do que contar com uma empresa séria, profissional e transparente, como a Ipê Avaliações. Nossa equipe utiliza metodologias avançadas e ferramentas precisas para garantir que os ativos de sua empresa sejam avaliados com transparência e conformidade às normas contábeis.


Com a Ipê Avaliações, sua empresa terá acesso a relatórios detalhados e suporte técnico especializado para realizar o teste de impairment com segurança.



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